O aniversário de Gusttavo Lima, celebrado em um iate na Grécia, teve um convidado ilustre: o ministro Kassio Nunes Marques, do STF (Supremo Tribunal Federal). No início do mês, o magistrado informou à coluna que a ideia original era viajar no jato do cantor para a festa, porém, devido a ajustes nos horários, Gusttavo acabou distribuindo os convidados em diferentes aeronaves.
A lista de passageiros do voo de Gusttavo Lima foi o que levou à decretação de sua prisão nesta segunda-feira (23). O cantor é sócio de José André da Rocha Neto, casado com Aislla Rocha, dono da casa de apostas VaideBet. Eles viajaram com Gusttavo para a Grécia e, após terem sua prisão decretada em 4 de setembro, em uma operação de investigação de lavagem de dinheiro, não retornaram ao Brasil. A juíza do caso acredita que Gusttavo Lima colaborou para a fuga do casal.
"Na ida, a aeronave transportou Nivaldo Lima [nome verdadeiro de Gusttavo Lima] e o casal de investigados, realizando o trajeto Goiânia - Atenas - Kavala. No retorno, o percurso foi Kavala (Grécia) - Atenas (Grécia) - Ilhas Canárias - Goiânia, o que sugere que José André e Aislla possam ter desembarcado na Grécia ou nas Ilhas Canárias, na Espanha. Esses indícios ressaltam a gravidade da situação e a necessidade de uma investigação rigorosa, indicando que a conivência de Nivaldo Batista Lima com foragidos compromete não só a integridade do sistema judicial, mas também alimenta a impunidade em um cenário de criminalidade grave", escreveu a juíza Andrea Calado da Cruz, de Pernambuco, na decisão de prender Gusttavo Lima.
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